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VIDA PELÁGICA

Associação Marítimo-Turística
AÇORES

A AVP - Associação Vida Pelágica, foi criada para representar os interesses dos operadores Marítimo-Turísticos (MT) e dos pescadores de pesca desportiva “catch and release” ao Espadim Azul, e para promover e apelar à conservação do ecossistema marinho dos Açores.

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ECOSSISTEMA PRIMEIRO

IMPACTO

A pesca desportiva responsável, sob o modelo “catch and release” verifica uma média de 25.6 libertações de espadins por ano por embarcação. A nossa estimativa para a taxa de mortalidade pós-libertação do Espadim Azul na região dos Açores é de cerca de 10%.

A informação sobre as capturas regionais do Espadim Azul foram recolhidas e partilhadas com o DOP/Universidade dos Açores durante 6 anos consecutivos (2017-2022) face aos registos da embarcação Brasília, - a mais ativa e de maior sucesso na pesca ao Espadim Azul na região durante esse período. Relatórios Brasilia 2017-2022

Em contrapartida, estima-se que um pescador costeiro, ao meter 10 peixes num balde por dia, cause quatro vezes mais mortalidades e sofrimento do que uma embarcação de Pesca Desportiva MT não extrativa causa durante um ano inteiro???

ACONSELHAMENTO

A AVP pretende caraterizar o estado atual da pesca do espadim azul nos Açores, exercida pelos operadores MT, registados na Região, e simultaneamente obter a melhor informação disponível para aconselhamento à futura gestão do setor.

A AVP defende a prática de pesca 100% não extrativa dentro das Áreas Marinhas Protegidas (AMP’s), querendo assegurar a implementação e regularização de medidas que garantem que as práticas deste modelo de pesca sejam feitas de forma segura, sustentável e em prol da conservação da vida marinha.

VALOR REGIONAL

As práticas responsáveis de pesca desportiva, como a captura e libertação de peixes vivos, projetam uma imagem de qualidade, sustentabilidade e excelência para a Região dos Açores. A prática de pesca responsável exercida nos Açores, “catch and release” é economicamente viável e representa receitas anuais, por embarcação, superiores a 200K, durante uma época de 2-3 meses. 

MARCAÇÃO

Durante os últimos 3 anos de atividade de pesca desportiva exercida nos Açores, por operadores MT, foram aplicadas pelo menos 12 marcas eletrónicas (PSAT) em Espadins Azuis, que depois de capturados foram libertados vivos, os resultados contribuem para o conhecimento da biologia e migração da espécie e confirmam a sobrevivência após a libertação (dados a serem publicados em breve). 

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

As embarcações locais MT:

- removem mais anzóis dos Espadins Azuis do que os que são perdidos durante a época de pesca 

- recolhem frequentemente resíduos plásticos do oceano

- reportam frequentemente perigos de navegação e podem reportar atividades de pesca questionáveis

- grandes peixes pelágicos incluindo Espadins, Espadartes, Atuns e Tubarões, apenas reagem à presença de um barco na proximidade de 30m, indicando um impacto acústico mínimo

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Mais um anzol comercial, não regional, removido de um Espadim Azul antes da sua libertação (sem anzol) no dia 26 de Agosto de 2025 pelo barco MT Blue Sky, registado no Porto da Horta. São encontrados em 5-10% dos Espadins capturados nos Açores, anzóis comerciais não regionais e as embarcações MT removem a maioria.

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